DRIFT POINT
Os ângulos mudam baseado na tração, em que roda o carro é empurrado ou puxado!
  
  
DRIFT
 

O drift de competição, pontos da pista onde os pilotos têm de fazer passar a frente e a traseira dos carros o mais perto possível desses pontos (no desenho acima estão assinalados com um X) sem sair da pista e seguindo uma trajetória imaginária (a linha amarela que está neste desenho).


As pistas
O traçado de uma pista típica de drift é diferente dos autódromos.
Normalmente são usados alguns setores, como aquele que é reservado
aos “paddocks”.
Os grande espaços abertos são bons para treinar mas em competição
exige-se um traçado com pelo menos uma curva e no máximo seis em
forma de U, uma série de curvas em forma de S ou um grande círculo
(360º). Na verdade, as pistas podem ter diferentes aspectos tudo d -
ependendo do espaço disponível.
Uma das grande vantagens do drift é que as provas, sendo realizadas
em espaços curtos, permitem que o público possa praticamente ver todo
o circuito, o que é ótimo.
As exigências do drifting
O drifting é sobretudo uma modalidade muito técnica. Não apenas pelas
exigências de perícia mas também de autodomínio, racionalidade e precisão.
1° Auto-domínio, porque a relação piloto-automóvel é total, não admitindo
instantes de distração, sendo igual a muitas outras modalidade esportivas.
A ligação ao carro é totalmente cerebral e calculista.
2° Racionalidade, por isso, nas decisões para que sentimentos e emoções
(por excesso) se intrometam nas decisões que a cada instante têm de ser tomadas.
3° Finalmente, precisão porque só assim é possível fazer derrapagens
controladas a altos regimes. Para que a perícia fique completa um pouco
de criatividade e fair-play para que as coisas em pistas corram bem e o
júri dê a mais elevada pontuação merecida.
Base para a pontuação
Uma prova de drift pode ser feita com um piloto de cada vez a mostrar o
seu melhor, isto é, em grupos de 2 carros de cada vez em que o da frente
tenta executar a prova sob pressão do que o persegue, invertendo-se
depois as posições. O júri pontuará a exibição de cada um, sendo afastado
o que obtiver menor pontuação.
Como se trata de alta perícia, o cronômetro não é o mais importante. O que
decide a prestação de um piloto que pratique drift é o seu desempenho tendo
em conta uma série de critérios que não são apenas o tempo gasto na prova.
Tal como acontece em outras modalidades esportivas os juizes (geralmente 3)
avaliam as prestações dos pilotos em função de vários critérios. No drift são
os seguintes:
1° A trajetória (driving line), ou seja, o percurso que o piloto percorre com a
frente do carro o mais perto possível da parte interna da curva ou a traseira o
mais perto do lado de fora da curva, sempre em deslize nem perdas de controlo;
2° A velocidade (speed), a rapidez com que as curvas são feitas, tanto na entrada
como durante a curva e na sua saída;
3° O ângulo de derrapagem (drift angle), isto é, quanto mais perpendicular o carro
estiver em relação ao interior da curva melhor, quanto mais atravessado andar melhor,
sem perder o controlo;
4° O espetáculo (performance/execution), os juizes pontuam o desempenho do
espetáculo, o estilo de condução do piloto e em especial, a subtileza e a “elegância”
da exibição pois é isso que também atrai o público.

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